Dia 16, em Brasília, o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, terá uma agenda mais discreta, menos
agitada,mas nem por isso menos importante do que os encontros que ele
vem mantendo nos últimos dias pelo país afora, dizem, sempre muito concorridos.
Agendado pelo senador Armando Monteiro(PTB), o encontro será com o
grupo liderado pelo senador Gim Argello(PTB). Armando costura o apoio do
partido à candidatura presidencial de Eduardo, uma engenharia política
complicada, uma vez há setores do partido que desejam seguir outros rumos. Se for bem-sucedido na empreitada, o senador espera ser
retribuído com o aval do PSB à sua candidatura ao Governo do Estado em
2014. A fila é grande, mas, diante das exigências das costuras
nacionais, a configuração política torna-se mais susceptível. O vice
governador, João Lyra, tem se movimentado como pode, trabalhando para
apresentar-se como o único com credenciais para sucedê-lo, mas,
exatamente nas costuras políticas enfrenta alguns problemas dentro de
sua própria agremiação, o PDT, problemas que não deixarão de existir no
conjunto da Frente, mesmo que ele troque de legenda, como se presume que
irá fazê-lo. As arestas com José Queiroz ainda não foram totalmente
assimiladas. Queiroz comporta-se como um fiel escudeiro do Campo das
Princesas, o que implica, neste caso, solidariedade recíproca. O senador Armando Monteiro, por sua vez, não enfrenta
resistência no conjunto da Frente Popular e parece estar decidido a
entrar no jogo, independentemente do aval do governador, o que significaria numa "nomeação". A vaga do senado é de Jarbas Vasconcelos. Essa ficou decidida no tal "cozido" oferecido pelo senador em sua residência do Janga, que contou com a presença da alta cúpula socialista, selando, em definitivo, a paz entre Jarbas e os Arraes.
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