Nos
bons tempos de sua relação com o governador Eduardo Campos, uma das
coisas que Dilma não poderia se queixar era das iguarias servidas à
mesa, durante os almoços e jantares na casa do governador, no bairro de
Dois Irmãos. Não fosse suficiente o
tempero da cozinha pernambucana, Dilma, de sobremesa, não dispensava um
docinho tradicional e a boa prosa do escritor Ariano Suassuna. Em sua
última visita so Estado, até que se cogitou a possobilidade de um
jantar, depois da visita ao município de São Lourenço. Surgiu uma missa
no meio do caminho e as formalidade se encerraram mesmo lá pelas áridas
terras sertanejas, dizem, de maneira bastante protocolar. No Ceará,
parece-nos que os pratos servidos pelos irmãos Ferreira Gomes estão
menos indigestos. Comenta-se que Dilma extasiou-se com uma panqueca de
caju e um sorvete de tapioca, duas delícias. O que causa estranheza é
que a presidente pareceu, até então, desconhecer o nosso famoso cajueiro
nordestino, hoje já não tão abundante nem tão tão diverso como na época
de nossa infância. Os cajus eram coloridos. Existia até mesmo um
amarelo, hoje raro. Uma boa indicação bibliográfica para o Planalto é o
livro "O Cajueiro Nordestino", um livro escrito pelo escritor Mauro
Motta.
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