Depois de ter sido acordado com um buzinaço de
taxistas em sua residência, o governador do Rio Grande do Sul resolveu
ir à boca do palco e pronunciar-se sobre alguns dos temas mais recentes
da política nacional. Começou pelas movimentações em
torno da disputa presidencial de 2014, onde a base de sustentação ao
Governo Dilma Rousseff enfrenta uma possível dissidência encabeçada pelo
governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Na opinião de Genro, Eduardo
comete um erro tático ao precipitar o lançamento de sua candidatura
quando não há, em sua opinião, a possibilidade de construção de uma
terceira via, uma vez que o pleito de 2014 ainda permanecerá polarizado
em torno dos projetos tucano e petista. Agora, são os marcos
regulatários da mídia, onde o governador assume uma posição muito
próxima aos petistas que objetivam sua regulação pelo Legislativo, algo
improvável de ocorrer sob o Governo Dilma. Trata-se de uma briga de
cochorro grande entre os petistas de alto coturno, que não se cansam em
investir contra o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Em matéria
recente, a revista Carta Capital também entrou na briga, insinuando
leniência de Paulo em relação ao assunto.
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