Confesso que quando surgiram as primeiras
movimentações em torno de uma aliança entre as empresas de comunicação
de Antonio Lavareda e Duda Mendonça, com o propósito de atuação
nacional, passei a desconfiar dessas movimentações, sobretudo em
razão de uma provável candidatura presidencial do governador Eduardo
Campos. Depois surgiram rumores de que, de fato, Eduardo poderia mesmo
convidá-los para dar o suporte de comunicação de sua campanha. Nada
confirmado em relação a Duda Mendonça, mas Lavareda já estaria
preparando-se para entrar na área de pesquisa, área que ele domina muito
bem. Um outro fato diz respeito ao slonan que Eduardo poderia
"massificar" em sua campanha, aprioristicamente, apresentando-se como um
avalista e participante das conquistas da era Lula/Dilma, mas que
poderia "fazer mais". Sempre numa perspectiva de continuador, em nenhuma
hipótese assumindo uma posição oposicionista, tarefa delegado ao
mineiro Aécio Neves. No dia de hoje, no final da tarde, Eduardo
participará do Congresso Paulista de Municípios, em Santos, onde, dizem,
começará a testar o "slogan" de sua campanha: "Um novo caminho para um
novo Brasil". Não se trata, portanto, a princípio, num "slogan" de
alguém que se apresenta como um continuador. Nesse assunto, Eduardo
sempre escuta o marqueteiro argentino Diego Brandy, hoje uma figurinha
carimbada do Palácio do Campo das Princesas, acompanhando o "Moleque"
dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco, desde 2006. Tem sido muito
bem-sucedido em relação às missões que lhes são confiadas. Uma delas foi
a de eleger Geraldo Júlio prefeito do Recife. Gostaria muito de saber o
que mudou. Eduardo trabalharia com a possiblidade de radicalizar de uma
vez com o Governo da coalização petista. Se depender da opinião
daqueles que estão tentando, como diria Dr. Miguel Arraes, levá-lo para o
caminho da perdição, certamente.
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