José Serra prepara sua vingança dentro do PSDB. Vingança,
como diria o ditado popular, é um prato que se come frio. Portanto, ele
entabula conversas com outras agremiações partidárias, telefone para
correligionários, mapeia a situação. Comenta-se que deverá sair do ninho tucano
em grande estilo, quem sabe, ocupando as primeiras páginas da crônica política,
informando que uma penca de parditários também o acompanharia. Hoje, o seu
caminho mais provável, seria o PPS do pernambucano Roberto Freire, que deverá voltar ao Estado para ser eleito deputado pelos currais eleitorais do interior, com a gratidão de Eduardo Campos.
Serra não se conforma com o tratamento que vem recebendo dentro do PSDB. A
impressão que se passa é a de que ele gostaria de disputar, mais uma vez, a Presidência da República pela legenda. Isso parece evidente pelo discurso de
tucanos emplumados, sempre enfatizando que ele já teve duas chances, o que
seria recomendado abrir espaço para a jovem liderança de Aécio Neves. Mineiramente,
Aécio Neves procura minimizar o estrago de uma candidatura cindida no maior
colégio eleitoral do país, mas ele sabe que isso representa um problema.
Um problema de difícil equacionamento, pelo que se presume. Tudo leva a crer que
Serra lavantará a bandeira socialista em terras paulistas, armando o palanque de Eduardo Campos em São Paulo.
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