Viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães não serão mas construídos. Foto: Divulgação |
O
Governo do Estado e a Secretaria Estadual das Cidades anunciaram, na
manhã desta quinta-feira, a decisão de não mais construir viadutos sobre
a Avenida Agamenon Magalhães. De acordo com o arquiteto Múcio Jucá,
responsável pela elaboração de um documento com alternativas à obra, o
anúncio foi feito durante um entrevista coletiva para a assinatura da
ordem de serviço para construção do Corredor do Transporte Rápido de
Ônibus (TRO) Norte/Sul.O arquiteto acompanhou a entrevista coletiva, no
Centro de Convenções, ao lado do advogado Leonardo Cisneiros, integrante
do Movimento Direitos Urbanos.
A informação foi anunciada em
primeira mão pelo grupo de ativistas Direitos Urbanos, por meio das
redes sociais. Pelo twitter, o secretário de imprensa do governo do
estado, confirmou a decisão. "Governador anuncia agora decisão do
governo e da prefeitura de implantar corredor exclusivo de ônibus da
Agamenon Magalhães sem viadutos na RMR", postou Evaldo Costa, secretário
de Imprensa do governo.
Ainda segundo Costa, na ocasião também foi anunciada a disposição de financiar estudos profundos sobre o a mobilidade e o futuro da cidade e a implantação de 100 km de corredor exclusivo de ônibus e 100 km de ciclovias permanentes no Grande Recife.
Ainda segundo Costa, na ocasião também foi anunciada a disposição de financiar estudos profundos sobre o a mobilidade e o futuro da cidade e a implantação de 100 km de corredor exclusivo de ônibus e 100 km de ciclovias permanentes no Grande Recife.
Os
quatro viadutos estavam previstos no projeto do governo do estado para
implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. Três estudos foram
solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) para avaliar o impacto sobre a vizinhança, ao meio
ambiente e à circulção. De acordo com o projeto, os viadutos seriam
construídos nos cruzamentos com as vias que apresentam maiores
retenções na área: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa.
Para
que a intervenção fosse realizada, 31 imóveis da avenida e entorno
teriam que ser desapropridados, entre eles o Bompreço do Parque Amorim;
parte da McDonald’s, lateral do Clube Português, ambos localizados na
Rua Bandeira Filho, e a área onde funciona o cursinho do Colégio
Contato, na Rua Dom Bosco, além de outros prédios residenciais e
comerciais. O governador Eduardo Campos chegou a assinar o documento de
desapropriação dos imóveis e lançou o edital de licitação das obras,
orçadas em R$ 132 milhões.
(Diário de Pernambuco, 04.04.2013)
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