A presidente Dilma Rousseff deverá mesmo nomear o
ex-governador baiano César Borges(PR), um ex-carlista de carteirinha assinada, para o ministério dos Transportes, em
substituição a José Carlos Passos. Passos foi um dos que sobreviveram à faxina
ética desencadeada por Dilma, que defenestrou daquela pasta Alfredo Nascimento. Cioso das responsabilidades que assumia, diante da vigilância cerrada da opinião pública, o ex-secretário-executivo
do órgão tratou de por ordem na casa, o que significou uma rinha aberta com os parlamentares do
partido, que não o consideravam como cota da agremiação no Governo. Em última
análise, o que se pode dizer é que Passos vinha fazendo uma gestão muito
austera no órgão. A rearrumação se dá apenas para acomodar interesses
relativos às aleições de 2014, onde o PR fazia beicinho, esboçando uma
dissidência na base governista. Dilma, que já havia entregue a cabeça de Brizola Neto às hienas do PDT,
agora entrega a de José Carlos Passos às raposas do PR. A res publica fica torcendo que Borges
também substitua a copeira daquele órgão. Na época de Nascimento o café
preparado por ela era tão saboroso que havia um deputado que dava plantão
no órgão apenas para saborear a iguaria.
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