Há alguns dias publicamos por aqui uma postagem que traz algumas informações sobre o drama na área de seguraça pública que o país está enfrentando neste momento. Pernambuco é o terceiro estado mais violento do país, ficando abaixo apenas da Bahia e do Rio de Janeiro. É curioso como o estado da Bahia, ao longo dos anos, superou neste índice macabro o Rio de Janeiro, o estado que, durante décadas, ostentou a condição de estado mais violento do país, por razões bem conhecidas. Grosso modo, o que se sabe é que a Bahia acabou baixando a guarda de suas fronteiras para a entrada de facções do crime organizado que pasasaram a atuar no estado, disputando palmo a palmo os territórios para o comércio de entorpecentes e outros ilícitos correlactos.
Fala-se muito em sucursais, mas, ao que parece, algumas dessas facções foram criadas e atuam exclusivamente no estado da Bahia, como é o caso do Bonde do Maluco. Se bem que, como estamos tratando aqui de crime organizado, essas organizações sempre estabelecem suas conexões. O Governo Lula tem sido muito cobrado nesta área. Através de um informe recente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informa que está comprando viaturas para 163 cidades mais violentas do país, que representam 50% de onde são registrados as maiores ocorrências de Crimes Violentos Contra a Vida, um parâmetro usado para indicar o índice de violência numa localidade específica.
Vou fazer uma declaração aqui que talvez desagrade a algumas pessoas: Nas ocasiões em que vimos o ministro se referir ao assunto, ele não foi muito convincente sobre um tal plano específico na área de tal enfrentamento do problema, que adormece nas gavetas desde o primeiro Governo Lula. Aqui em Pernambuco, a coisa ainda é mais grave. A governadora simplesmente dá a entender que vai deixar de lado o Pacto Pela Vida, um das poucos experiências de Segurança Pública bem-sucedidas no estado. Nesta área, lamentamos informar, não se improvisa. É um grave equívoco não se beneficiar da espertise construída pela Pacto pela Vida, independentemente das colorações partidárias.
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