Desde o Governo Bolsonaro que passamos a ter alguns problemas concernentes aos dados de desmatamento na região do Amazonas. Numa fase de pós-verdade, o Governo anterior transformou tudo numa mera questão de narrativas. Até os métodos utilizados foram questionados e diretores de entidades técnicas sérias tiveram que entregar os seus cargos. Politicamente, o Governo Bolsonaro não deu a mínima para o desmatamento da região do Amazonas. Ele mesmo declarou que não daria um palmo de terra a mais aos povos originários, assim como abriu as fronteiras para a exploração das riquezas do subsolo, através dos garimpos ilegais.
O Governo Lula vai num caminho diametralmente oposto, mas, as dificuldades criadas com o clima de terra arrasada do período anterior não é simples superar. Até prestar socorro às comunidades indígenas tornou-se uma tarefa hercúlea, como ocorreu em relação aos povos Yanomamis. Leva tempo para colher bons resultados. Tanto é assim que o desmatamento continuou em escala crescente, mesmo sob nova gestão, sugerindo-se muitas críticas à Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que tinha que se explicar constantemente.
Os últimos dados revelados pelo INPE, concernentes ao mês de outubro, no entanto, finalmente, indicam uma redução dos índices de desmatamento na região, salvo melhor juízo, em torno de 22%. A notícia é bastante alvissareira, indicando uma diretriz correta no enfrentamento do problema, que deseja atingir a meta de zero desmatamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário