pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Intrigas no mundo da espionagem.
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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Editorial: Intrigas no mundo da espionagem.


Os biógrafos asseguram que Georges Simenon escrevia um romance policial em apenas treze dias. Não deixa de ser uma performance excepcional. Tinha o hábito de sentar numa praça, construir todo o enredo na cabeça e voltar ao escritório apenas para, literalmente, "despejá-lo no papel. Na época em que ele escrevia, ainda não existia o advento das redes sociais. Se Simenon estivesse entre nós, bastaria ao escritor belga -  com talento para a escrita revelado desde a adoleslência, quando ainda morava na Bélgica, antes de se mudar para o aprazível Montemartre, em Paris  - tirar um pouco do seu tempo para ler o que se publica hoje pelas redes sociais envolvendo o Mossad - o Serviço Secreto de Israel - a Polícia Federal e a Central de Inteligência Americana. 

As referências são relativas a uma ação conjunta, realizada entre tais serviços de inteligência,no sentido de desbaratar uma suposta célula do grupo Hezbollah, que atuaria no país, com o propósito de preparar atentados contra judeus aqui residentes. Existe a suspeita de que o grupo estaria reproduzindo tal modus operandi para outras nações, revivendo aqueles  dias sombrios que se sucederam ao 11 de setembro. A hipótese não seria improvável, uma vez que já vimos esse filme antes. 

Há muito tempo que existe a suspeita, entre os serviços de inteligência israelense e americano, de que tais grupos estariam atuando no Brasil a partir da Tríplice Aliança, ou seja, na área fronteiriça entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Através dos subterrâneos de transações financeiras típicas da daquela região, por ali, tais grupos estariam encontrando as condições ideais de amealhar recursos para financiar as suas operações sem levantar suspeitas. 

Como estamos vivendo num momento de muita polarização política no país, logo surgiram especulações em torno do assunto. Tal informação não teria sido "plantada" pelo Mossad? Há de se suspeitar dessa relaçao entre o Mossad e a Polícia Federal - principalmente aquela da era bolonarista - em razão do fornecimento de equipamentos para o rastreamento de celulares no país. Como o Mossad, que não foi capaz de prever sequer os ataques do grupo Hamas em seu território, conseguiu acompanhar a movimentação dos integrantes do grupo Hezbollar no Brasil? Há teorias conspiratórias para tudo. 

Ao londo dos anos, com a espertise acumlada em inúmeras operações, inclusive em territórios conflagrados, o Mossad tornou-se um dos serviços de inteligência mais eficientes do mundo. Por algum motivo, não conseguiu antecipar-se aos últimos ataques do Hamas contra o Estado Judeu. No passado, outras falhas operacionais também podem ser creditadas ao serviço de inteligência israelense, como o um erro de execução contra um suposto terrorista do Setembro Negro. Mataram o cara errado e ainda permitiram a prisão dos agentes envolvidos. Falhas acontecem.   

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