O clã Bolsonaro não tem dado muita importância aos depoimentos do ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o tenente-coronel Mauro Cid. Mas, a cada novo depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal estão vindo à tona os estertotes da república do ancien régime. Ontem, por exemplo, circulou a informação de que o ex-presidente, não necessariamente, era um dos mais entusiasmados por uma ruptura institucional. No dia de hoje, as redes sociais foram tomadas pela revelação de parte de depoimento recente, onde o militar Mauro Cid, desta vez trata do Gabinete do Ódio.
Além de admitir a sua existência, o ex-ajudante de ordens, de acordo com o que está sendo divulgado pela imprensa, sugere que tal gabinete seria comandado pelo filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, personagem sempre vinculado às redes sociais do ex-presidente. Aliás, quando venceu a eleição presidencial, o ex-presidente fez questão de agradecer ao filho o trabalho desenvolvido, fundamental para a sua vitória nas urnas. Vamos aguardar os novos depoimentos e as novas revelações do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Não sabemos que termos essa colaboração premiada foi estabelecida, mas o fato é que o ex-auxiliar da Presidência da República não tem medido esforços em colaborar.
A Polícia Federal é reconhecida por sua espertise em conduzir esses inquéritos. Quando o pessoal conclui um desses inquéritos, não costumam deixar fios soltos, constituindo-se os mesmos, praticamente, numa sentença de condenação aos implicados. como já nos referimos por aqui, o "rolo" é grande. Envolve desde aquelas transações de caráter pouco republicanas com as bijouterias de milhões de dólares até a tentativa de uma ruptura institucional. Ficamos por aqui intrigados sobre como o teor desses depoimentos chegam à imprensa com tanta facilidade. Quem puder explicar, esteja à vontade.
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