Vários veículos ligados às Organizações Globo detonaram as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, após receber os repatriados brasileiros que estavam na zona de conflito em Gaza, declarou que são injustificáveis as ações do Estado de Israel naquela área, produzindo, como consequência, a morte de milhares de civis inocentes. Como o ambiente político dessa guerra já está bastante turvo, vamos evitar por aqui a utilização do termo correto para definir tais ações do Estado Judeu na área. Embora do ponto de vista diplomático essa declaração do presidente Lula possa produzir bastate ruído - aliás já está produzindo - Queremos registrar aqui a nossa solidariedade ao presidente Lula. É preciso repúdios e condenações internacionais para que tal chacina chegue ao fim.
Daqui para a frente vamos precisar de muita vaselina diplomática para superar as indisposições entre os dois países. o Governo de Israel já havia ficado bastante insatisfeito com outra declaração do Governo Brasileiro, no início do conflito, por não adjetivar o grupo Hamas como um grupo terrorista. Passado algum tempo, Lula afirmou que, se o problema era este, estava agora afirmando que o Hamas era um grupo terrorista. Os bolsonaristas radicais fizeram um barulho enorme em torno do assunto, amplificando o eventual posicionamento equivocado do petista.
Os bolsonaristas estão naquela fase de faca nos dentes, aproveitando qualquer deslize ou declaração infeliz do Governo para provocar o desgate da gestão. Acumulam-se convocações de ministros para prestarem declarações no Legislativo. Por razões já explicadas em postagens anteriores, Flávio Dino é o campeão deles. Nos escaninhos da política, mesmo com dificuldades de passar pela sabatina, o que se discute é que o nome de Flávio Dino continua na bolsa de apostas para ocupar a vaga de Rosa Weber no STF. Um outro dificultador é que ele demonstra o desejo de indicar do seu substituto no ministério, que poderia ser o Ricardo Cappelli.
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