Problemas com "narrativas", infelizmente, se tornaram recorrentes no país, como herança maldita da era da pós-verdade, onde a mentira se tornou uma armas política poderosa, utilizadas à exaustão para linchamento de adversários. Até gabinetes especializados no assunto foram criados, também conhecidos como Gabinetes do Ódio. O termo "gabinetes' aqui, empregado no plural, não é por acaso. Nesses tempos bicudos, o primeiro conselho é não embarcar em narrativas, antes da imprescindível checagem da informação, para saber se não se trata de uma fake news.
Que o Governo de Minas Gerais possui uma dívida exorbitante com a União, todos nós sabemos. A dívida é bilionária. Algo em torno de 141 bilhões. No dia de ontem, se divulgou, sempre pelas redes sociais, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) havia se recusado a receber o governador de Minas Gerais, Romeu Zema(Novo-MG), para tratar deste assunto. No dia de hoje, Lula junta seu staff mais próximo, como o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, juntamente com o Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, para discutir uma solução para o problema. Até aqui, tudo bem.
O problema é entender como Zema esteve em Brasília com o píres na mão - e não teria sido recebido pelo presidente, segundo se comenta - como entender que o mesmo lamentou profundamente que o governador de Minas Gerais tivesse negligenciado um debate tão urgente e necessário para permitir um fôlego à economia do estado. Até a folha de pagamento dos serividores públicos corria o risco de nçao ser honrada. Alguns analistas sugerem que o atual Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, prefere encerrar sua vida pública com um cargo vitalício no TCU. Outros, apontam que seu projeto político prevê ocupar a cadeira do Palácio Tirandentes. Ponto para quem se encontra neste segundo grupo.
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