pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: A farra dos DAS no Governo do Estado
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domingo, 26 de maio de 2013

A farra dos DAS no Governo do Estado


Disposto a fazer um pacto com Deus e com o Diabo com o objetivo de candidatar-se ao Palácio do Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, havia abandonado o debate sobre a meritocrcia para a ocupação de cargos na máquina pública. Voltou a falar no assunto mais recentemente, numa crítica direta à gestão de Dilma Rousseff. Mais uma contradição do governador. Reportagem do Jornal do Commércio deste domingo aponta que o Estado de Pernambuco emprega 3.553 cargos comissionados, os chamados DAS, um número superior aos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, somados. A Secretaria de Saúde lidera os números como 705 cargos, seguida pela Secretaria de Desenvolvimento. A repórter Carolina Albuquerque, autora da matéria, tomou o cuidado de entrevistar o secretário de Administração, Décio Padilha, que a informou que o "apadrinhamento" é minoria. Daria panos para as mangas essas contradições do governador Eduardo Campos. Prega a meritocracia e, ao invés de utilizar o expediente democrático do concurso publico para o preenchimento de cargos na máquina, abusa do expediente nada republicano da "indicação" política, um mecanismo que favorece apenas a quem tem QI. Queixa-se da necessidade de um novo Pacto Federativo - com uma distribuição mais equilibrada de recursos para os Estados e Municípios - e, internamente, adota uma política radical de isenção fiscal, que atinge até empresas de transporte coletivo. É uma espécie, como diria o mestre Michel Zaidan, de Hobin Hood às avessas, ou seja, tira de quem não tem para doar a quem tem. Pay attention, governador!

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