pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Dilma e Aécio: Vem aí um novo Fla-Flu?
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sábado, 18 de maio de 2013

Dilma e Aécio: Vem aí um novo Fla-Flu?

247 – Brasília viveu, neste sábado, um dia de rara agitação política. De um lado, diante de uma plateia eminentemente petista, a presidente Dilma Rousseff inaugurou o Estádio Nacional de Brasília, a mais bela arena da Copa de 2014, com suas cadeiras vermelhas como a bandeira do PT, e condenou o “complexo de vira-latas” diagnosticado por Nelson Rodrigues. “Estas arenas são exemplos da capacidade de realização do povo brasileiro”, disse a presidente, que falou também da criação de 4 milhões de empregos em dois anos.
A poucos metros dali, no centro empresarial Brasil 21,  as cores eram o azul e o amarelo do PSDB. Num evento em que muitos previam encontrar um PSDB dividido, o que se viu foi completamente diferente. Discursos engajados, com garra, gana de vitória e unidade em torno do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pronunciados por lideranças como José Serra, Geraldo Alckmin, Marconi Perillo, Arthur Virgílio Neto e Fernando Henrique Cardoso. Entre uma fala e outra, a canção Coração Civil, de Milton Nascimento, dava um toque de emoção ao encontro. “A missão é muito difícil, mas não é impossível”, enfatizou o presidenciável tucano.
Pela primeira vez, desde que foi lançado candidato, Aécio olhou nos olhos de seus companheiros e transmitiu a ideia de que está no jogo não para competir – mas, sim, para vencer. Dilma, por sua vez, colecionou mais um trunfo importante. Das seis arenas da Copa das Confederações, cinco estão prontas e a sexta, de Recife, será entregue na segunda-feira. Para quem apostava numa Copa de 2014 medíocre, o Brasil caminha para realizar o evento em grande estilo. “Será a melhor de todos os tempos”, disse a presidente.
De certa forma, o sábado em Brasília foi quase uma prévia do que será 2014. Enquanto os petistas comemoravam estar ofuscando a convenção do PSDB, com a inauguração do Mané Garrinha, os tucanos prometiam entrar em campo para vencer. “Temos o melhor time do Brasil”, disse o senador mineiro, no encontro que teve duas presenças importantes. A do deputado Roberto Freire, do PPS, que parecia fechado com Eduardo Campos, e a do senador Agripino Maia (DEM-RN), que também pendia para o PSB.
Aécio mostrou força num momento em que muitos que apostavam numa terceira via começam a questionar a viabilidade da candidatura de Eduardo Campos. Além disso, a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, depende do Supremo Tribunal Federal para se viabilizar. Diante desse quadro de incertezas, é possível que a eleição de 2014 seja novamente um Fla-Flu entre PT e PSDB. Até agora, os petistas levam vantagem, com as duas eleições de Lula, em 2002 e 2006, e a vitória de Dilma, em 2010, contra as duas conquistas de Fernando Henrique Carodoso, em 1994 e 1998.
Será que 2014 será mais um ano de eleição polarizada entre as duas principais forças políticas do País?

(Brasil 247)

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