Pelo andar da carruagem política, a montagem dos palanques regionais
estão complicadas para os três candidatos à Presidência da República.
O PSDB convive com os eternos problemas das divisãos internas em
Estados importantes da federação, como São Paulo; Dilma Rousseff amarga
as dificuldades de gestões petistas mal avaliadas em Estados governados
pela legenda, o PSB, partido tradicionalmente nordestino, encontra
dificuldades inerentes em se afirmar em outras praças. No caso do PSB
até se entende, trata-se de um problema estrutural. O caso mais grave é o
PSDB, que deve homologar, no próximo dia 18, o nome do senador Aécio
Neves como Presidente Nacional da legenda e candidato do partido à
Presidência da República. Todavia, entretanto, as coisas estão muito
longe de se arrumarem entre os morubixabas tucanos. Não há acordo com
José Serra que, dizem, estaria de malas prontas para desembarcar no
Mobilização Democrática, mas apenas para causar danos aos antigos
companheiros, a exemplo das mulheres ressentidas, numa praça vital para
os planos da legenda: São Paulo. Nada consegue dissipar as mágoas de
Serra, que gostaria, na realidade, do apoio da legenda para uma terceira
tentativa de concorrer à Presidência da República.
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