Após reclusão do cenário político nacional,
governador de Pernambuco voltou a dar declarações neste sábado, mas
retomando o discurso de que ainda é cedo para discutir eleições. "Vamos
ter muito tempo para isso em 2014", disse o presidente do PSB, durante
evento em Goiânia. Sumiço fez Lula considerar a desistência de Eduardo
Campos em se candidatar contra Dilma, mas sobre isso, ele não quis
falar: "Não comento teria dito"
247 – Após semanas de reclusão do cenário
político nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, voltou a
falar com jornalistas neste sábado 11, durante evento em Goiânia (GO).
Seu discurso, porém, foi na defensiva. Campos voltou a dizer que ainda é
cedo para discutir as eleições presidenciais e que teremos muito tempo
para isso em 2014. O presidente do PSB é possível candidato contra a
presidente Dilma Rousseff no ano que vem.
"Não é um ano de eleitoralizar o debate, antecipar o debate
sucessório de 2014. Vamos ter muito tempo para isso em 2014. O PSB vai
tomar a decisão que cabe ao PSB tomar com companheiros do PSB
participando, escutando a base do partido no Brasil inteiro, no tempo
certo que é 2014, como sempre fizemos", declarou Campos, que reafirmou
seu compromisso com o governo federal, negando qualquer ruptura com
Dilma.
No evento de Goiânia, o governador pernambucano também voltou a dizer
que o PSB não é "satélite de nenhum partido" e que sua legenda não tem
"relação de submissão" com ninguém. "Nós temos opinião própria sobre a
vida brasileira. Nós somos um partido, não somos um satélite de nenhum
partido. Nós temos massa crítica, temos história, temos um pensamento,
preocupações com o Brasil, não temos relação de submissão com ninguém".
Seu sumiço abrupto do cenário nacional, sem mais participações em
grandes eventos nem discursos com críticas à gestão de Dilma Rousseff,
deu vazão a interpretações de que ele desistiria de sua candidatura à
presidência. Até o ex-presidente Lula começou a trabalhar com essa hipótese (leia mais em Lula trabalha com desistência de Campos). Sobre isso, porém, Campos não quis falar: "Não comento teria dito".
(Jornal Brasil 247)
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