Continua muito pouco provável um consenso no ninho tucaco. O tal
pingado muito dificilmente será servido. Mineiros e paulistas continuam
sem se entender. Nas duas últimas eleições presidenciais
eles saíram divididos e, certamente, essa tendência se repetirá em
2014. Próximo à convenção que deverá eleger amanhã o senador Aécio Neves
presidente da legenda, instigado a pronunciar-se sobre se o partido já
teria definido um nome para concorrer às eleições de 2014, o governador
do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi categórico: o partido tem
um presidente de legenda. Candidatura presidencial ainda não. É cedo.
Serra, por outro lado, ameaça uma revoada apenas para provocar seus
desafetos na sigla. Nunca se entendeu muito bem com Aécio Neves. Acha
que o mineiro fez corpo mole nas duas eleições presidenciais que
disputou, onde perdeu em Minas Gerais. Sobre o anúncio do nome do
senador, o quase ex-presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra,
estabelece um raciocínio exatamento contrário ao de Alckmin. Diante das
circunstâncias e do perfil de Aécio Neves, melhor seria que o partido
colocasse o bloco na rua. Pelo andar da carruagem política, outubro de
2014 encontrará as aves tucanas ainda se bicando.
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