Já aclamado como candidato entre os seus pares - caso da reunião com os
vereadores socialistas ocorrida recentemente - o governador Eduardo
Campos esforça-se para construir um
discurso que concilie a sua participação no grande legado de políticas
sociais de transferência de renda da Era Lula/Dilma - não se deslocando
da base aliada - mas propondo "fazer mais e melhor". Recentemente,
concedi uma entrevista onde o repórter questionou-me sobre essa guerra
de slogans. No caso de Eduardo Campos, parece-nos óbvio que o slogan foi
pensado diante de uma série de circunstâncias e, possivelmente,
subsidiado junto à pesquisas realizadas com eleitores, quem sabe, a
partir das primeiras fornalhas do Antonio Lavareda. No caso das
"respostas" do Planalto, isso parece ocorrer apenas como figura de
retórica. "É possível fazer mais", "É possível fazer mais e melhor" e,
finalmente, "É possível fazer mais, melhor e bem feito", esse último
utilizado pelo Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho,
já então falando, certamente, muito mais em sintonia com o Planalto, ontem, durante inauguração de obras do Governo Federal na região, firme na sua carreira solo. A
antecipação do processo sucessório contribuiu, igualmente, para
antecipar uma possível guerra de slogan, mais, nesse, caso, apenas como
retórica produzida por algum Ghost Writer de plantão. Não acreditamos
que o Planalto tenha consultado João Santana para responder ao
marqueteiro de Eduardo Campos. Não ainda.
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