A proposta vem em cumprimento a um receituário básico dos pilares das políticas neoliberais, que orientam as tomadas de decisões visando sempre os interesse do capital. Como praticamente todos os processos de prvatizações do governo anterior, também o da Eletrobras está repleto de problemas. um verdadeio desastre para o país, nas palavras do ex-candidato presidencial Ciro Gomes. Maior irresponsabilidade ainda, segundo Ciro, seria o Governo Lula não retomar as rédeas da situação e reestatitizar imediatamente a companhia.
Os problemas já foram apontados pelo próprio Lula, que mostrou a imoralidade da remuneração concedida aos integrantes do conselho da companhia. A reestatização, certamente, produziria alguns problema jurídicos, assim como a possibilidade de criar arestas junto ao mercado. Haveria, inevitavelmente, algum ônu político, mas, possivelmente menor do que os desgastes de eventuais apagões recorrentes, em razão de desinvestimentos. Por outro lado, essas narrativas de que o capital gere melhor do que o Estado estão caindo por terra. Nos processos de privatizações, há dois entes que, de fato, tiram vantagem: o capital privado e os agentes públicos com eles mancumunados, auferindo vantagens através de expedientes fraudulentos, a começar pelas avaliações de preços abaixo do valor real das empresas. É curioso como essas empresas sempre são vendidas por valores abaixo do preço de mercado calculado.
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