Qual o lado certo da História em relação ao conflito no Oriente Médio, envolvendo o Estado de Israel e o grupo radical Hamas? Possivelmente, alguém que está lendo esta postagem já pode está nos criticando por não termos adejetivado o grupo Hamas como um grupo terrorista, assim como o Governo Lula vem sendo duramente criticado pelos bolsonaristas pelas mesmas razões. Há até quem insinue que tal posicinamento do Governo Brasileiro esteja prejudicando a expatriação de brasileiros das zonas de conflito. De fato, o Hamas é um grupo terrorista e não representa, necessariamente, o melhor do interesse da causas palestina na região. A Autoridade Palestina, do ponto de vista diplomático, neste caso, é um interlocutor em melhores condições.
Conforme já antecipamos em outras postagens, existe, claramente, uma guerra de narrativas em torno do conflito. Há, inclusive, um index com os jornalistas "queimados' por um lado ou pelo outro. Se tais discussões se mantém dentro de níveis civilizados - embora isso nem sempre seja possível - são sempre bem-vindas. O complicado é quando essas posições se configuram como algo que pode perfeitamente ser enquadrado como postura anticivilizada e anti-humanitária, como vem procedendo um conhecido jornalista da emissora do plim plim. Não é a primeira vez que o tal jornalista sobe ao topo dos trending topics twitter por divulgar coisas insanas.
Aliás, tal emissora contribui com um número expressivo de jornalistas que podem ser enquadrados com este perfil. Alguém defender, em cadeia nacional, o bomabardeio perpetrado pelo Exército de Israel contra um comboio de ambulâncias que transportavam doentes para serem tratados num hospital no Egito é um pouco demais. Está feia a coisa porque já circula a informação de que o Governo de Israel teria conhecimento de que integrantes do Hamas estariam ocupando, como quartel-general, um hospital na Faixa de Gaza. Nem os civis doentes e internados escapam dessa carnificina humana. Que horror!
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