Até recentemente, os jornalistas tentavam, em vão, obter uma fala do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a indicação do advogado Cristino Zanin ao Supremo Tribunal Federal. Possivelmente atendendo aos apelos dos seus auxiliares ou advogados, o ex-presidente emitia sinais de que o seu tempo era o de submergir. Há tempo para emergir e tempo para submergir, sobretudo num ambiente político de clima instável como o nosso. No dia 22 próximo deve ser iniciado o processo de um julgamento, no TSE, de uma das ações contra ele, que pode, no final, torná-lo inelegível.
Dizem que o julgamento deve ser longo, mas até mesmo seus advogados trabalham com a hipótese concreta de uma inelegibilidade. Em princípio, não haveria um plano "B" e eles tentariam usar dos recursos legais possíveis para reverter a situação, caso ela se confirme. Sua prudência no falar estava sendo uma estratégia bastante interessante. Até ele deve ratificar o que estamos afirmado por aqui, uma vez que acaba de pedir desculpas por um pronunciamento infeliz, mais uma vez sobre as vacinas contra a Covid-19.
Ele teria afirmado que um dos seus eventuais componentes, o grafeno, se alojaria nos ovários ou nos testículos, sendo logo desmentido pelas autoridades sanitárias. Assim, podemos estar diante de mais uma fake news envolvendo este assunto, dando margem a mais uma encrenca jurídica.
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