Amanhã, 22, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem uma das ações contra ele julgadas no STE. Na bolsa de apostas da capital federal é dada como certa uma possível decretação de inelegibiludade do ex-presidente. Um dos votos será a do Ministro do STF, Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro para aquela Corte. A expectativa - ou torcida, melhor dizendo - dos bolsonaristas é a de que o ministro possa pedir vista do processo, o que poderia adiar uma decisão para mais alguns meses. Neste intervalo de tempo, algumas novos fatos poderam ocorrer e, quem sabe, a tendência de inegibiludade de hoje possa vir a ser revertida amanhã.
É pouco provável a reversão dessa tendência de inelegibilidade, mas existe, sim, uma possibilidade de pedido de vista, como ocorreu, recentemente, num outro julgamento polêmico, por um outro ministro indicado pelo ex-presidente. Mesmo que o ex-presidente, neste momento, possa livrar-se, temporareamente, desta condição, existem outras tantas ações que podem prejudicá-lo posteriormente. No dia ontem, publicamos por aqui um texto tratando deste assunto, basicamente tecendo alguns comentários sobre como essa questão está sendo analisada pelos dirigentes do seu partido, o PL.
Valdemar da Costa Neto, presidente da legenda, possivelmente desejava que ele pudesse tornar-se uma espécie de grande líder da oposição ao Governo Lula. Ao longo do tempo, alvejado por uma série de adversidades, o ex-presidente Jair Bolsonaro não reuniu as condições ideais de assumir esse papel. Assim, o partido já anda à procura de alternativas para as eleições de 2026, passando pelas eleições municipais de 2024, onde partido pretende eleger 1.500 prefeitos pelo Brasil afora.
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