O município de Rio Verde, em Goiás, não reunia condições de voos adequadas para receber a aeronave oficial que transposrtaria o presidente Lula para a inauguração da Ferrovia Norte-Sul, iniciada ainda na década de 80, portanto, 36 anos antes, mas com alguns trechos ainda não concluídos. Como sugere o nome, a rodovia corta quatro regiões do pais, partindo do Porto de Itaqui, no Maranhão, até o Porto de Santos, no estado de São Paulo, facilitando enormemente o escoamento de grãos produzidos em estados produtores dessas regiões.
Ao lado do ex-presidente José Sarney, Lula lementou o episódio do adiamento da inauguração da ferrovia. O Ministro dos Transportes, Renan Filho,através de suas redes sociais, também comemorou bastante o projeto, um feito de sua pasta. Aliás, além da integração entre os estados federativos, tal ferrovia é entendida em Brasília como uma grande oportunidade de integração política entre Governo e oposição, sobretudo no caso de Renan Filho, submetido aos constantes pedidos de degola, em razão da indisposição entre sua família e a família de Arthur Lira, na terra dos marechais.
Apesar de cruzar quatro regiões do país, o Governo Lula tem poucos aliados na geografia política por onde passa a ferrovia. Seria um bom momento para diminuir essas distâcias, dividido os louros do projeto com a oposição, quebrando as arestas dos problemas verificados durante as votações no Legislativo. Afora essas questões políticas, não deixa de ser alvissareira a notícia da mudança de modal do transporte de grãos no país, quando se sabe dos prejuízos produzidos pelo transporte rodoviário.
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