No passado, o objetivo dos socialistas já foi a tomada da Bastilha. Nos tempos atuais, sem dúvida, o objetivo seria tomar de assalto o Banco Central, embora não se soubesse muito bem o que eles fariam quando estivessem lá dentro. Os bancos cetrais, funcionam, hoje, como uma fortaleza inexpugnável dos interesses do capital, daí o simbolismo proposto pelo geógrafo marxista inglês, David Harvey, ao discutir as mudanças no modo de produção capitalista nos dias atuais.
Pedagógico e consequente, Harvey adverte sobre como seria, nos dias atuais, uma eventual construção de uma alternativa ao capitalismo. Se tirarmos os Iphone e os computadores, por exemplo, não surpreenderia se as pessoas pedissem a volta do regime. De fato, os juros praticados pelo Banco Central estrangula alguns setores da economia, como sugeriu a empresária Luiza Trajano, em evento recente, na presença do Banco Central do Brasil, Campos Neto: "Vai ter muita gente quebrada".
Como o Banco possui autonomia, tornaram-se inúteis as negociações do Governo Lula no sentido de propor a queda dessas taxas de juros que, favorecem, sobretudo o capital especulativo. Numa média acima de 13%, as taxas de juros do Banco Central configura-se como uma das maiores do mundo, criando problemas para alguns setores da economia. Neste sentido, procede a advertência da empresária Luíza Trajano.
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