As agências de avaliação de risco colocam o país numa posição positiva,o que estimula ainda mais as mobilizações da sociedade no sentido de exigir a queda dos juros praticados pelo Banco Central. Centrais sindicais estão se organizando no sentido de promoverem grandes manifestações públicas para reivindicar a queda nessas taxas, que se configuram entre as maiores do mundo. Durante um encontro recente, com a presença de Campos Neto, a gestora da Magalu, Luíza Trajano, passou uma reprimenda no diretor do banco, advertindo-o que muita gente irá quebrar caso essa taxas continuem nas alturas, extrangulando alguns setores da economia.
Não bastassem os problemas na seara política, Lula enfrenta um outro grande problema por aqui, uma herança maldita deixada pelo ancien régime. São duas trincheiras que estão dando dor de cabeça ao mandatário. O mandato de Lira na Câmara dos Deputados vai até 2025, mas ele já se encontra mobilizado para fazer seu sucessor, o que quer dizer que sossego por ali será um tarefa difícil. A batalha para conquistar mais espaço na gestão de Lula faria parte da estretégia de garantir apoios ao seu sucessor naquela Casa. E Lula não pode impedir esse avanço das tropas inimigas, sob pena paralizar o seu Governo.
No BC, Campos Neto é irredutível. Já concedeu várias entrevistar tratando deste assunto - sempre com argumentos para economistas, embora nem todos concordem com ele - incompreensíveis para os pobres mortais. O setor financeiro faz a festa e há setores da mídia que emprestam apoio ao presidente do banco, em contraposição à posição do Governo Lula.
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