Conversando bastante, estabelecendo diálogos republicanos, quebrando as arestas ideológica, o advogado Cristiano Zanin, aos poucos, vai removendo eventuais dificuldades no que concerne à sua sabatina no Senado Federal, pressuposto para ratificar o seu nome como futuro ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pastor Silas Malafaia já fez um pronunciamento favorável ao advogado, indicando que ele se identifica com os princípios cristãos; o senador Ciro Nogueira, notório bolsonarista, afirmou que irá votar nele e até a Damares se disse simpática ao futuro ocupante de uma das cadeiras da Suprema Corte.
Neste sentido, as vozes dissonantes foram isoladas, o que quer dizer que ele não encontrará muitas dificuldades durante o processo. Geralmente, essas sabatinas cumprem um rito de caráter meramente burocráico, mas os tempos são outros e a polarização encontra-se no ordem do dia. Na realidade, salvo por algumas vozes conhecidas no Senado Federal, a maior resistência à indicação de Lula partiu mesmo de uma parte da imprensa, sob o argumento da impessoalidade de do republucanismo, que deveria reger tais indicações.
Não nos referimos a este caso em particular, mas, no geral, tais critérios, de fato, não tem sido observado por próceres petistas ou atores políticos aliados da legenda, quando, por exemplo, não sentem nenhum constrangimento ao trabalharem pela indicação de suas esposas para ocuparem cargos de conselheiras em tribunais de conta nos estados, ganhando salários e benefícios exorbitantes, de forma vitalícia. Um bom exemplo por aqui cairia muito bem para a imagem da agremiação.
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