No próximo dia 21 de junho o ex-advogado de Lula, Cristiano Zanin, será sabatinado pelo Senado Federal, depois de indicado pelo presidente Lula para ocupar uma das vagas no Supremo Tribunal Federal. Como o debate no país está bastante polarizado, a indicação de Zanin ao cargo, conforme já se previa, produziu um barulho enorme em alguns setores da sociedade, notadamente junto a uma mídia conservadora, que alegou quebra de alguns princípios que devem reger a gestão pública, como o da impessoalidade, por exemplo.
Curioso que o critério só serviu de parâmetro para avaliar e criticar a indicação feita pelo presidente Lula, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro indicou dois nomes muito próximo a ele e não ocorreu essa grita. Aqui, o pau que bate em Chico não é o mesmo que bate em Francisco. Vencida tais resistências, o advogado Cristiano Zanin está em plena campanha para angariar votos na sabatina do Senado Federal, consolidando a sua indicação à Suprema Corte, em encontros com evangélicos, percorrendo os corredores do Congresso Nacional, sempre em busca de apoios.
Segundo informações dos escaninhos da política, a base aliada mais próxima ao morubixaba petista aprovou, por unanimidade, o nome de Zanin. Ele também alcançou uma excelente impressão nas hostes evangélicas, arrancando elogios até de um bolsonarista roxo, como o pastor Silas Malafaia. Em tempos normais, a sabatina do Senado Federal seria apenas uma formalidade. Como não estamos em "tempos normais", o debate promete esquentar, uma vez que a oposição não precisa de grandes motivos para criar embaraços para o Governo Lula.
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