O presidente Lula está indo à Itália e, logo em seguida, à França. Essas viagens estão incomodando a oposição que, além das críticas, agora pede satisfações sobre seus gastos e finalidades desses deslocamentos internacionais. A CPI do MST está interessada particularmente na viagem à China, onde o morubixaba pestista levou um grande número de pessoas em sua comitiva, inclusive o líder do MST, João Pedro Stédile. Como a CPI é praticamente controlada pela oposição, pediram detalhes de tudo, conforme observação da coluna do jornalista Cláudio Humberto. Por razões óbvias, o Governo tem se limitado a dar informações mais detalahdas sobre as despesas dessas viagens, locais de de hospedagem e coisas do gênero. São as razões de Estado.
Em todo caso, recomendaríamos mais ponderação nessa agenda de viagens, evitando os desgastes naturais com uma oposição ávida por encontrar motivos para criticar o Governo. Sobretudo num contexto político\econômico adverso, quando os problemas se avolumam aqui na província. Os tempos são outros, como observam os analistas. A rigor, o saldo também não tem sido dos mais positivos, a exemplo da encrenca da Ucrânia, que só representou desgastes. A avaliação dos eventuais ganhos políticos que Lula poderia angariar, costurando um acordo de paz entre aquele país e a Rússia foi mal calculada.
Não bastassem das difíceis negociações com o Centrão - que não abre mão do Ministério da Saúde para selar um acordo com o Governo - essas CPI's irão reprentar, igualmente, algumas dores de cabeça para o presidente Lula. No dia de ontem, por exemplo, repercutiu bastante a informação de que um ministo indicado por ele para a chefia do GSI teria solicitado à ABIN a adulteração dos relatórios sobre o 08 de janeiro. Isso é grave.
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