A medida é racional, uma vez que a legenda pretende imprimir sua nova marca de governo junto à população e, manter ministérios estratégicos sob o seu controle, faz parte dessa estratégia, pois é dessas pastas que saem a marca da identidade das políticas públicas de uma gestão. Fazenda,Saúde, Educação, Justiça, Casa Civil estão entre esses ministérios. Já se sabia que as negociações estabelecidoas com o atual presidente da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira, teria suas implicações acerca de cessão de espaço na máquina e liberação de emendas. O Centrão não se move por outras motivações.
Lira terá sua recondução ao cargo assegurada pela voto do PT e de seus principais aliados - numa composição inusitada, embora perfeitamente previsível no jogo pesado da política - mas a conta ainda não fecha, uma vez que, em razão da emenda orçamentária que o PT desaja aprovar, fundamentalmente importante para se respirar nesse início de governo - e permitir o pagamento do Bolsa família a milhões de brasileiros e brasileiras que estão em situação de insegurança alimentar - Lira faz algumas exigências. Se tem negociação, tem cargos e liberação de emendas. Assim, hoje os jornais estão divulgando a notícia que o Presidente da Câmara dos Deputados está oferencendo 150 votos para a aprovação da emenda, mas deseja o Ministério da Saúde, aquele que o PT deseja manter entre os seus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário