A polícia agir diante de denúncias da população não se constitui em nenhum problema. Muitas tragédias são evitadas, assim como crimes são resolvidos através desse expediente. No caso do atentado terrorista de Brasília - que não chegou a ser concretizado, felizmente - o que se comenta é que a polícia agiu a partir de uma denúncia de um caminhoneiro, que estranhou as movimentações no local onde o artefato havia sido instalado. Se fizermos uma avaliação mais completa, no entanto, há vários indícios de falhas de segurança na capital federal, inclusive amparados em casos recentes, como o episódio da tentativa de invação da sede da PF, seguida de badernas, depredações e incêndios de carros particulares e transporte coletivo.
Ainda hoje as autoridades de segurança do distrito federal tenta um explicação plausível para aquelas ocorrências. Um dos bolsonaristas radicais presos afirma que não agiu sozinho - o que seria óbvio - percorreu vários quilometros até Brasilia, transportando um arsenal no carro e nunca foi incomodado. Outra questão crucial é o acesso a tais explosivos, de uso privativo, sob rígido controle. Diante de tais circunstâncias, melhor seria se a asesssoria de Lula seguisse as orientações da Polícia Federal, que recomenda a utilização de carro blindado no trajeto, além de evitar exposições desnecessárias em púlpito.
Nos Estados Unidos,na década de 60 do século passado, um único homem, instalado num prédio de uma livraria abandonada, conseguiu vencer o maior esquema de segurança do mundo e assassinar o presidente John Kennedy. Fica a lição hostórica, como referência para as cautelas de hoje. No dia de ontem, a polícia encontrou mais artefatos explosivos espalhados pelos arredores de Brasília. O momento político é bastante complicado. O campo está minado e somente depois de uma longa "varredura" é que possamos respirar com um mínimo de tranqueilidade e segurança. E você, Lula, sabe que será um ator estratégico neste processo. O povo brasileiro precisa de você com saúde e disposição para as mudanças.
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