Confesso que ficamos surpresos quando observamos esta notícia circulando pelas redes sociais. Afinal, o PL é o partido do presidente Jair Bolsonaro, que, até bem pouco tempo, havia feito as pazes com o ex-juiz da Lava-Jato, durante a campanha presidencial, argumentando que passado é passado. Alguém até nos corrigiu, pelas redes sociais, informando que o PL, na realidade, é de Valdemar da Costa Neto. Cascavilhando sobre o assunto, trata-se, na realidade, de uma disputa local. O PL deseja a vaga para Paulo Martins, o candidato que concorreu pelo partido naquelas eleições.
As coisas ainda estão muito confusas, seguem em segredo de justiça, mas, na realidade, o que está em jogo é esta disputa local, que, inevitavelmente, proporcionou essa polêmica a nível nacional, principalmente em função do mais recente erro de avaliação do ex-juiz, que está sempre a cometê-los. Na reta final da campanha presidencial, Sérgio Moro voltou a reconciliar-se com o presidente Jair Bolsonaro, antes um desafeto. Eleito senador pelo Estado do Paraná, o senhor Sérgio Moro tratou logo de informar que montaria uma trincheira de oposição ao Governo Lula no Congresso Nacional, o que dava a dimensão do seu alinhamento com essas forças políticas que hoje pedem a cassação do seu mandato.
Nem mesmo essa predisposição oposicionista do ex-juiz constituiu-se em escudo suficiente para evitar as dores de cabeça com os "aliados". De fato, de acordo com informações da própria Justiça Eleitoral, parece existir algums problemas com a prestação de contas de campanha do ex-juiz da Lava-Jato. Essa ação movida pelo PL, certamente, contingenciará o TRE a olhar com uma lupa mais ampliado para o problema. Mais um erro de avaliação do senhor Sérgio Moro? Outro dia, acompanhamos um vídeo da época em que ele justificava seu rompimento com o senhor Jair Bolsonaro. Talvez ele devesse ter ficado onde estava.
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