pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A "cor" do futuro Governo Lula.
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domingo, 18 de dezembro de 2022

Editorial: A "cor" do futuro Governo Lula.


Crédito da foto: Marcelo Rodrigues. 

Uma jornalista andou reclamando - de forma precipitado e igualmente infeliz - que estava sentido a ausência de indicações de mulheres para integrar o ministério do futuro Governo Lula. Ontem, o futuro Ministro da Casa-Civil, o ex-governador da Bahia, Rui Costa, informou que o futuro governo terá 37 ministérios. Muito infeliz a afirmação da jornalista, uma vez que, até aquele momento, Lula só havia anunciado cinco ministérios. Logo em seguida, veio a confirmação da cantora Margareth Menezes para o Ministério da Cultura. Mulher, negra e baiana que terá um grande trabalho pela frente, no sentido de reestabelecer os parâmetros de nossa cadeia cultural, bastante fragilizada no último governo. 

A nomeação de novas mulheres estão previstas para o governo. Lula não cometeria tal deslize sugerido pela jornalista, parece-nos, que muito mal-intencionada. Curiosamente, o nome de Izolda Cela encontra fortes resistências entre algumas alas mais radicais do partido. Três motivos são apontados, embora acreditamos que nenhum deles se sustente. O fato de ela ser cristã nova na legenda; ter uma experiência muito voltada para a educação infantil e ser casada com um diretor de uma fundação educacional. Sugeriram até - o que não seria uma má sugestão - dividr o MEC em dois. 

Um para cuidar da educação básica e um outro para cuidar da estrutura das universidades pública ou ensino superior de graduação e pós-graduação. Alguns analistas observam que não seria uma medida ruim, pois, o ensino superior, literalmente, suga boa parte dos recursos destinados à educação no país. Essas questiúnculas menores poderão interditar a indicação de um dos melhores nomes para aquela pasta, a da governadora Izolda Cela, inclusive o nome da preferência do próprio Lula. Quanto a "cor" do futuro Governo Lula, ontem o Flávio Dino anunciou os seus principais assessores no Ministério da Justiça. Em sua maioria homens e mulheres negras. Um bom começo, para calar a voz dos contra, sempre muito mal-intencionados.    

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