pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A educação brasileira em boas mãos.
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Editorial: A educação brasileira em boas mãos.



UFFA! Fazia algum tempo que nós não podíamos fazer tal afirmação. As últimas gestões do MEC foram um verdadeiro desastre, marcadas por irregularidades e questiúnculas ideológicas - como a questão de gênero - assim como a ideia fixa de retirar do educador Paulo Freire a condição de patrono da educação brasileira. O cara tem uma excepcional produção acadêmica, além de reflexões menos formais sobre o fenômeno educacional; é respeitado no mundo inteiro, concebeu um método conceituado de alfabetização cidadã, voltado para os adultos excluídos do mundo da leitura. Ainda são mais 10 milhões de brasileiros e brasileiras que sofrem desse flagelo, interditivo do exercício pleno da cidadania. 

Passamos até a ficar curiosos sobre quem os bolsonaritas pensavam eleger como patrono da educação brasileiro. Vocês também não teriam a curiosidade de saber quem poderia, na concepção desses malucos, substituir o pernambucano Paulo Freire? Com a eleição de Lula, descortina-se uma nova fase para o país, de democracia, de paz, de atendimentos das demandas dos mais necessitados, de políticas publicas estruturadoras, de reconstrução do país. Ficam sempre grandes expectativas sobre os atores que teriam essa difícil missão daqui para frente. 

Como sempre temos afirmado por aqui, cumpre ao futuro minitro da Justiça, Flávio Dino, uma missão hercúlea no Ministério da Justiça. O estrago produzido, por outro lado, foi grande e atingiu outras áreas, como na educação, na saúde, no meio-ambiente, na cultura. Um desastre generalizado. A educação terminou o ano, com problemas sérios na distribuição da merenda escola; com recursos bloqueados para as univeridades; comprometimento do programa de livros didáticos etc. Um dos últimos grandes ministros da educação foi o senhor Fernando Haddad. Desejávamos que ele fosse indicado para o cargo, mas Lula tinha outros planos para ele. 

A indicação recaiu sobre o nome do ex-governador do Ceará, Camilo Santana, com Izolda Cela assumindo a Secretaria de Ensino Fundamental, a sua área de grande espertise. Já comentamos por aqui que consideramos uma grande bobagem a não indicação de Izolda Cela como titular daquela pasta, mas o arranjo político foi bem-sucedido, uma vez que ambos formam uma dupla com grande capacidade, seriedade e dedicação à causa pública. Ficamos aliviados com a indicação de ambos, pois sabemos que eles conduzirão com êxito essa missão de transformar radicalmente a educação do país. Muito sucesso a ambos.      

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