Na escala política, a temperatura atingiu o seu ponto máximo. Hoje, só se fala em golpe e contragolpes pelo mundo inteiro, desde o Peru até a Alemanha. Felizmente, aqui no Brasil, pelo andar da carruagem política, a situação está sob controle, exceto por alguns abduzidos quem ainda insistem neste tema, mas são exceção à regra. Na realidade, algumas medidas jurídicas seriam suficientes para extinguir essa sandice e, neste aspecto, o nosso Poder Judiciário tem sido atento e célere. Os caras tem dia e hora marcada. Será que eles conhecem o general Olýmpio Mourão Filho, que quase abortou o Golpe Civil-Militar de 1964, ao sair na hora errada, fora do programado pelos outros golpistas?
Comentando sobre o assunto, o antropólogo Darci Ribeiro afirmou que bastava uma rajada de metralhadora das forças legalistas para os golpistas voltarem para casa com o propósito limparem as calças, pois tratava-se de uma tropa constituída por recrutas novos, despreparados. Infelizmente, Jango deixou de usar seus dispositivos e as consequências são conhecidas, assim como indesejáveis. Embora seja preciso analisar com mais calma o que ocorreu no Peru, o fato concreto é que, em menos de uma hora a situação foi resolvida, com Pedro Castillo cassado e a sua vice, Dina Boluarte, empossada.
Ainda bem que, no Brasil, hoje, as movimentações antidemocráticas estão resumidas a essa trupe de fanáticos. Por outro lado, convém tomar as medidas necessárias para que essa erva daninha não floresça. Vivemos num regime de democracia representativa e a Constituição do país é muito clara sobre o desrespeito aos seus princípios e valores. Defender, articular ou propagar golpe é crime, assim como não aceitar o resultado do jogo eleitoral, já claramente definido. O ministro Alexandre de Moraes tem sido um incansável na defesa desse arcabouço legal. Como se diz pelas redes sociais, nós autorizamos.
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