pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Polícia desativa artefato explosivo próximo ao Aeroporto de Brasília
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domingo, 25 de dezembro de 2022

Editorial: Polícia desativa artefato explosivo próximo ao Aeroporto de Brasília



Não costumamos alimentar essas teorias conspiratórias, mas há um jornalista muitíssimo bem-informado que continua postando matérias realtivas a uma eventual tentativa de golpe de Estado no país. Já antecipo que a preocupação desse jornalista é com a saúde de nossas instituições democráticas. Um caro do bem. Haveria uma grande mobilização em Brasília, com badernas promovidas por golpistas, com a complacência de setores do aparato de segurança, o que suscitaria a decretação de um desses atos excepcionais. Seria a senha para um golpe de Estado. Isso é tão grotesco e, ao mesmo tempo abominável, que, por segurança de nossa saúde mental, preferimos não dar credibilidade. Teorias conspiratórias à parte, o fato concreto é que a polícia acaba de desativar um artefato explosivo, acionável por controle, nas proximidades do Aeroporto de Brasília. O artefato estava próximo a um caminhão com um tanque de combustível e, se acionado, poderia provocar uma tragédia de dimensões gigantescas, jamais vista na capital federal.

A Polícia Civil do Distrito Federal - corporação policial mais confiável, depois dos últimos episódios ocorridos na capital federal - anunciou que prendeu um suspeito, bolsonarista raiz, de posse de um grande arsenal, com propósito declarado de promover o caos. No dia de ontem, tomamos conhecimento de que os militares estariam promovendo uma ação no sentido de retirar esses fanáticos golpistas da frente dos quartéis, possivelmente já como reflexo de alguma medida oriunda das diretrizes do próximo governo. Por outro lado, eles não desistem do intento de criar embaraços para a posse do novo presidente eleito e proclamado.

Se já havia toda uma preocupação com a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diante desses novos fatos, tais cuidados devem ser redobrados. O campo é bastante minado, pois o bolsonarismo mais fanático encontra um terreno fértil junto ao aparelho de segurança e repressão do Estado. Com ações enérgicas e medidas eficazes essa situação poderá vir a ser revertida, em favor de padrões de relações de caráter republicano,  mas, no momento, há um quadro de bastante vulnerabilidade na segurança, há poucos dias da posse do novo presidente. O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, está acompanhando tudo de perto.  

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