Alguém já nos alertou para não ficarmos preocupados com as possíveis "manhas políticas" do coordenador do Gabinete de Transição de Lula. São 16 anos de exercício de poder que não podem ser desprezados. Isso é verdade. Não deve ser fácil, no entanto, administrar os interesses de uma equipe tão grande, inflada de egos pessoais. Hoje já discutimos por aqui os impasses que envolvem a nomeação da governadora do Estado do Ceará, Izolda Cela, para o Ministério da Educação. Todos os argumentos até agora apresentados são inconsistentes.
Hoje, um jornalista muito bem informado alertou que existe um ator político de longa atuação no PT - um dos mais destacados, por sinal - que já teria batido o pé sobre a ocupação da diretoria de um grande banco estatal. Não iria perder nada. Ao contrário,embora fique longe das holofotes - o que, não necessariamente, é um mal negócio - ele acumularia vantagens bem mais robustas do que se ficasse na Esplanada dos Ministérios. São um monte de penduricalhos que elevam seus proventos às alturas, com plano de previdência privada, plano de saúde perpétuo, seguro de vida, vale alimentação gordo, além de outras vantagens. Ele parece saber o que está pleiteando. E, talvez, tenha lá suas razões.
Até recentemente, comentou-se que um determinado partido da base aliada estaria pleiteando a ocupação do Ministério do Turismo. Em princípio, a indicação recairia sobre uma ex-candidata ao governo estadual. Hoje, já se aventa que o próprio dirigente partitário estaria pleiteando o cargo para si, o que não necessariamente se constitui numa surpresa.
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