Lula foi diplomado Presidente da República Federativa do Brasil, num ato referendado pelo Presidente do Superior Tribunal Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. Durante o dia de sua diplomação, este ato, que ratifica mais um passo das eleições presidenciais de outubro, estava sendo interpretado pelos bolsonaristas como a oportunidade que faltava para a tomada de novas medidas contra o processo eleitoral brasileiro. Como não somos juristas - e muito menos louco - nos reservamos o direito de não entrar nessa paranóia coletiva, que leva milhafes de pessoas a embarcarem nessa canoa furada, pedindo até ajuda de extra-terrestres para satisfazer os seus desejos reprimidos pelo processo democrático.
É uma história de complô, de código fonte, de que as eleições foram fraudadas e outras sandices do gênero, que dispensa comentários. Como nos questionamos nos editorial anterior, não quero acreditar que esse pessoal se manterá acampado até o dia da posse de Lula, deixando de passar o Natal com suas famílias. O melhor a fazer é voltarem para casa, para o aconchego do lar, tocarem suas vidas, porque, em algum momento, medidas mais duras precisarão ser tomadas, como a que resultou na prisão de índio fake, mais enrolado com a justiça do que bobina de automóvel.
Ainda no dia hoje, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal convocou a PM para dar explicações sobre as suas ações durante as movimentações dos baderneiros em Brasília. Na realidade, o termo mais correto seria inércia, posto que os arruaçeiros agiram sem serem incomodados. O cerimonial do Itamaraty informa que 17 chefes de Estado já confirmaram presença durante a posse de Lula. Diante desse vácuo de governo, convém sempre se perguntar de que Itamaraty estamos falando, se do novo governo ou se do ancien régime.
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