Assim que a apuração das eleições presidenciais no Brasil foram concluídas - com as urnas ainda "quentes', na expressão do jornalista Josias de Sousa, do portal UOL - o presidente norte-americano, Joe Baden, fez questão de ser o primeiro chefe de Estado a felicitar Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória. Na ocasião, reforçou sua crença no processo eleitoral brasileiro, afirmando que tais eleições foram livres, justas e críveis. Em meio à turbulência da crise política e institucional instaurada após a vitória do petista, Joe Baden tratou de enviar um emissário ao país para acertar um encontro com o futuro presidente, antes mesmo de sua posse.
A manobra foi uma espécie de ducha-fria nas pretenções descabidas de alguns atores políticos no sentido de tumultuar o processo democrático no país, flertando com retrocessos autoritários. Há poucos dias, escrevemos um texto por aqui tratando desta questão, mas ainda não estava completamente convencido sobre o momento exato em que a eventualidade de um alternativa autoritária teria sido abortado. Não faz muito tempo, um general com trânsito na caserva e no poder civil emitiu algumas pistas, informamdo que tal perspectiva estava fora de cogitação, posto que as consequências seriam "terríveis".
Teríamos até uma piada pronta a este respeito, mas não vamos mais colocar lenha na fogueira. O momento é de "desarme", de convivência pacífica, de reconstruir o país, de trilhar os caminhos dos avanços no que concerne à democracia substantiva - atendendo às demandas dos desamparados e desvalidos, que já chegam aos milhões - tudo consoante o escopo definido pelos parâmetros da democracia política. Nada fora disso. Do contrário, não teremos "manobras conjuntas".
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