Nos escaninhos da política paulista, há rumores de que pessoas próximas já teriam aconselhado ao prefeito Ricardo Nunes manter uma distância regulamentar de um ex-presidente, que pode vir a ser preso no curso das últimas investigações da Polícia Federal. Ricardo Nunes(MDB-SP) parece enebriado pelo poder, colocando como uma ideia fixa a sua permanência como prefeito da capital, o que, em si, já se constitui num problema, pois ele está disposto a mover moinhos nessa empreitada. O concurso do governador Tarcísio de Freitas ao seu projeto de reeleição integra uma dessas estratégias.
Assessorado por ninguém menos do que o bruxo Gilberto Kassab(PSD-SP), Tarcísio não bate o martelo sem algumas garantias, que estão muito além das possibiludades do atual gestor, que seria assegurar a adesão do seu MDB a um projeto presidencial do governador. Como se sabe, nacionalmente, inclusive, parte do MDB está na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E, por falar em más companhias, salvo pouquíssimas exceções, o Centrão está empurrando figuras bichadas para o exercício de cargos públicos.
Sinceramente? Não sei como essas figuras passam na clivagem da ABIN. Salvo mehor juízo, a partir do DAS 3, todos os indicados são submetidos a um pente fino antes de ter suas portarias homologadas. Lula já foi posto na situação onde algumas cabeças deveriam ser cortadas, mas teve que recuar diante da articulação política desses atores, o que lhes garantiu uma sobrevida, tudo em nome de uma tal governabilidade. Pelo andar da carruagem política, tal possibilidade tende a se tornar rotineira no governo.
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