Como já alertamos em outros momentos, tornou-se uma condição perigosa viver num país chamado Brasil, principalmente se o indivíduo desenvolve alguma atividade social ou exerce seu direito inalienável de manifesta-se livremente através das redes sociais ou da blogosfera. Tais indivíduos são,literalmente, "cassados" pelas hordas de extra-direita, através de expedientes conhecidos, como o assassinato de reputação, atavés de campanha difamatória sistemática. Em última análise, quando esses expedientes são insuficientes para calarem seus opositores, eles partem, então, para a soluçãio final, como fizeram recentemente, quando do assassinato da babalorixá e líder quilombola da Bahia, Bernadete Pacífico, morta covardemente, com 20 tiros desferidos contra o seu rosto, num requinte de crueldade inominável. Bernadete já havia perdido um filho em condições análogas, pelas mesmas razões, ou seja, seu filho também era um líder quilombola jurado pelos grileiros e latifundiários locais.
Quando este editor defendeu o processo democrático em 2016 - denunciando a trama urdida diuturnamente - e alertou para as trevas do fascismo que se aproximavam perigosamente, passou a ser violentamente perseguido em todos os seus espaços, numa campanha sistemática de assassinato de reputação, negligenciada por uma esquerda que se move, apenas e tão somente, em razão dos seus interesses comezinhos e cargos comissionados. Coisas absurdas e surreais aconteceram, sob os olhares coniventes dos gestores institucionais, que permitiram tais desmandos e ultrajes. Tratou-se, na realidade de um assédio institucionalizado, o que não seria de surpreender, num ambiente historicamente permeável ao autoritarismo. Aguardem a "limonada" que está vindo por aí.
O padre Júlio Lancellotti, que faz um trabalho verdadeiramente cristão junto às comunidades pobres de São Paulo, já foi acusado injustamente de assédio, sofre hostilidades constantes e, hoje, ao acordar encontrou este bilhete à porta de sua residência, possivelmebte prouzido por essas hordas, a julgar pela "linguagem" fascista identificada nos dizeres. São palavras de ordem, com o objetivo de insuflar a boiada contra os "inimigos" que o fascismo precisa produzir para manter o "mito" em evidência. Não é por caso que, numa pesquisa recente, ficou constatado que sua popularidade não foi afetada pelos últimos escândalos.
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