Até recentemente, a Polícia Federal realizou a maior apreensão de ouro da década. Foram 111 quilos de ouro, avaliado em 34 milhões de reais, que estava sendo transportado num avião, a apreensão ocorreu no Estado de Goiás. Infelizmente, essas apreensões já se tornaram recorrentes, sobretudo na região Norte do país, em razão da extração do minérios, sobretudo em garimpos ilegais localizados em terras indígenas, produzindo todo tipo de desordem ambiental e humanitária, como poluição dos rios por metais pesados, prostituição de crianças indígenas, assassinatos e até mesmo criando dificuldade de agentes de Estado prestarem assistência às comunidades indígenas, provocando tragédias como a dos povos Yanomamis.
A questão é tão preocupante que alguns analistas observam que nem mesmo as Forças Armadas teriam um controle absoluto sobre alguns trechos da região, hoje controlados por grupos de traficantes armados. A política do governo anterior era uma política de terra arrasada - do tipo quanto pior melhor - pois, como se sabe, não havia compromisso algum com a preservação do meio ambiente, tampouco dos povos originários. A política aliás, era a de exterminino dos povos indígenas para a exploração das riquezas existentes no solo de suas reservas.
Com essa licenciosidade e permissividade, os garimpos ilegais proliferaram na região. Hoje, o Ministro Flávio Dino anunciou uma série de operações com o propósito romper com a herança de inércia e leniência do governo anterior, coibindo esses abusos. Vários garimpos ilegias ardem em fogo no Amazonas. O que se podemos dizer por aqui? Ponto para o senhor Flávio Dino.
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