É curioso como o tal ajudante de ordens costumava preservar alguns documentos ou informações comprometedoras. A coisa é tão evidente que pode-se sugerir, até mesmo, algum propósito deliberado neste sentido. A cada investigação da polícia surge algum sujeito encrencado, pego nessas conversas ou nos arquivos mantidos pelo ex-assessor da Presidência da República. Até um morto-vivo já deu as claras neste plano, encaracolado numa aposentadoria criminosa recebida pela viúva, paga com o dinheiro de nossos impostos. O indivíduo foi dado como morto para engordar a pensão da viúva. Pior é quando se descobre que o tal artifício é mais comum do que se imaginava. Não se trata de um engano ou equívoco, mas de uma prática rotineira.
Ontem veio à superfície um documento assinado por um ex-presidente, possivelmente atestando o recebimento de recursos irregulares. Agora, aventa-se a possibilidade de as nuvens trazerem informações novas, inclusive sobre a última campanha eleitoral o que, objetivamente, como se trata de nuvens tóxicas, tal fato poderia significar o comprometimento de mais alguns atores, possivelmente apanhados em ilícitos, como já se tornou um fato corriqueiro. A rigor, ainda não temos a dimensão exata da encrenca em que o país se meteu, mas o moído é grande.
Hoje, o PSB realizou um encontro bastante concorrido na aprazível estância de inverno de Gravatá, localizada na região do Agreste do estado de Pernambuco. Até o vice-presidente, Geraldo Alckmin, abriu um espaço em sua agenda para se fazer presente na reunião partidária. Uma ausência bastante notada foi a do Ministro da Justiça, Flávio Dino, que teria chegado a confirmar presença. Diante dos últimos acontecimentos, entende-se seus compromissos na capital federal.
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