Depois do advento do bolsonarismo, as comemorações do 07 de setembro no país passaram a se constituir numa grande dor de cabeça para os governantes. Até tentativas de golpe de Estado foram programadas para a data da indepedência do Brasil. Como se trata de um evento que envolve a participação efetiva de militares, o evento tornou-se uma espécie de emblema para os bolsonaristas, que aproveitam a data para a programação de manifestações por todo o país. O país continua dividido e o bolsonarismo ativo. O clima de beligerância não foi completamente dissipado, o que suscita, naturalmente, as preocupações do Planalto, que procura tomar providências para evitar os possíveis constrangimentos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,durante a cerimônia em Brasília, como eventuais apupos.
Os órgãos de informação e inteligência devem ter dados mais precisos sobre os preparativos ou programação dos partidários do ex-presidente Jair Bolsonaro para a data. A rigor, nada de grande envergadura, presumivelmente, embora nunca se saiba ao certo, daí a necessidade de precaver-se. Pelas redes sociais, observa-se muitas críticas dos bolsonaristas às Forças Armadas. Eles se sentem frustrados pelo fato de alas moderadas e legalistas entre os militares não terem dado apoio às expectativas de um golpe de Estado.
Até recentemente, uma pesquisa apontou uma queda de popularidade das Forças Armadas Brasileiras. Se estratificarmos esses dados, não surpreenderia o fato de os bolsonaristas terem dado uma grande contribuição para esses indicadores desfavoráveis de avaliação.
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