O presidente Lula já antecipou que precisará entregar alguma cabeças do PT para satisfazer o apetite político do Centrão. Logo, logo a guilhotina política será liberada, cortando alguns cabeças do seu núcleo duro, assim como dos fiéis companheiros de longas datas, que integram partidos como o PSB. Chamamos a atenção por aqui sobre os reflexos políticos dessa minirreforma nas quadras estaduais, onde clima já está bastante pesado, conforme matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, no dia de ontem.
Na província pernambucana, por exemplo, criar uma aresta com o PSB, neste momente, não seria de bom alvitre, uma vez que as relações entre o prefeito João Campos(PSB-PE) com o Planalto estão bastante azeitadas. O PT, por outro lado, participa do Governo Municipal, ocupando duas secetarias. Estamos acompanhadno com uma lupa política ampliada as movimentações de próceres petistas aqui no Estado. Ora eles sinalizam sobre a eventualidade de uma candidatura própria; ora sinalizam para acordos com o prefeito João Campos, em torno das próximas eleições; ora abrem uma canal de diálogo com a governadora tucana, Raquel Lyra, que vem sendo mimada pelo Planalto.
Por enquanto, Lula ainda tem algumas cartas na manga e o que entregar. O problema maior será quando esses recursos acabarem. E observem os leitores que ainda estamos no início do governo. Pelo visto, vamos continuar convivendo com arranjos esdrúxulos, como um ministério comandado por um político do União Brasil e a EMBRATUR nas mãos de um psolista.
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