Embora seus índices de aprovação tenham melhorado sensivelmente, as lives com o presidente Lula continuam com baixa audiência. Segundo comenta-se nos escaninhos da política, o Governo estaria contratando três empresas especializadas em redes sociais para turbinar os perfis do Planalto. A guerra de narrativas tem sido uma constante e elas são sempre bem-vindas num ambiente democrático. Agora mesmo, por exemplo, a Revista Oeste, integrado por uma equipe de críticos contumazes do Governo Lula subiu ao topo do Trending Topics Twitter.
Por vezes, de forma irresponsável, alguns órgãos ou pessoas cometem excessos ou disseminam informações equivocadas - as chamadas fake news - impondo-se a necessidade de se estabelecer regras de convivência civilizada, tomando como parâmetro permitir sempre a liberdade de opinião com responsabilidade. Democracia é convencimento, construção de consensos, formação de maioria, nunca a imposição. No dia de ontem, pelo andar da carruagem política, o grau de divergência ficou tão acentuado durante uma pré-reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos que seus membros optaram por remarcar a reunião deliberativa que estava agendada.
Hoje, dia 23\08, o Senado Federal está ouvindo, em audiência pública, a Ministra do Meio-Ambiente Marina Silva. O debate está bastante interessante, mesmo quando a ministra precisa se colocar sobre temas espinhosos, como a exploração de petróleo na foz equatorial do Rio Amazonas, vetada por parecer técnico do IBAMA. Não há como discutir politicamente uma decisão técnica, advoga a ministra.
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