Está agendado para logo mais a sessão da CPMI dos Atos Antidemocráticos, que contará com a presença do general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI do Governo Lula, na condição de dpoente. Segundo um site de política, a oposição teria feito até uma reunião prévia, com o propósito de definir a estratégia da condução dos trabalhos. Como se sabe, o clima é de bastante hostilidade. Os oposicionistas defendem a narrativa que o que ocorreu em 08 de janeiro, em Brasília, foi uma armação do Governo Lula. A sessão promete ser quente, uma vez que o general deverá ser, literalmente, "massacrado' pela oposição.
Urbano, educado, republicano, disciplinado, homem de muitas batalhas, duvido muito que o general recorrerá ao expediente ou ao direito de permanecer em silêncio. Como já não tem sido fácil a condução dos trabalhos, o elegante deputado Arthur Maia terá que usar de toda a sua habilidade e diplomacia para gerenciar as farpas entre Governo e Oposição. Certamente, estamos diante de uma das sessões mais importantes da comissão. Para complicar ainda mais o meio de campo, a CPMI solicitou cópia de vídeos ao Ministério da Justiça e foram atendidos apenas em parte. O Ministério da Justiça enviou duas fitas, depois de um longo pucha-encolhe, o que desagradou profundamente a oposição. Até parlamentares governistas se posicionaram contra a atitude do Ministério da Justiça, como foi o caso do senador Omar Aziz.
Existe,em duas das comissões mais importantes, a do 08 de janeiro e a do MST, a narrativa dos relatórios prontos. No caso da comissão do MST, a condução dos trabalhos permitem fazer alguma inferência neste sentido, uma vez que o relator é um notório opositor do Governo e, consequentemente, dos movimentos sociais. A dos Atos Antidemocráticos assumiu um espectro bem mais amplo e só não avançou para o rolo das joias por interferência do seu presidente. Deve produzir um relatório bem mais robusto, identificando atores e apontando desvios de conduta cívica, democrática e republicana, que atentatam contra os pilares de nossa democracia.
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