pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O conceito de Cristiano Zanin caiu bastante entre os petistas mais radicais.
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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Editorial: O conceito de Cristiano Zanin caiu bastante entre os petistas mais radicais.



O então ex-advogado de Lula, Cristiano Zanin, tornou-se uma unanimidade entre os petistas, por ocasião da indicação de um nome para vaga aberta no STF. Além de suas credenciais inegáveis, Cristiano Zanin também representava uma forma de se contrapor ao ex-juiz da Lava Jato, o hoje senador Sérgio Moro(UB-PA). A indicação do advogado Cristiano Zanin era entendida como uma desforra, que seria o termo mais adequado. Cristiano Zanin sofreu horrores durante a defesa do presidente Lula. Segundo informações dos escaninhos da política, Lula, antes de bater o martelo, teria realizado uma consulta junto ao seu núcleo duro, onde o nome do então advogado foi aclamado. 

Em suas primeiras votações na Corte, no entanto, a lua-de-mel parece ter encerrado. No dia de ontem, uma simples autorização para que um dos comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal - que deverá ser ouvido no dia de hoje, durante os trabalhos da CPMI dos Atos Antidemocráticos - se mantenha em silêncio naquilo que possa incriminá-lo ou produzir provas contra ele, foi suficiente para atiçar as hordas petistas pelas redes sociais. Por mais que isso incomode os parlamentares e a nós, que acompanhamos os trabalhos, trata-se aqui de uma prerrogativa constitucional, com o propósito de proteger os direitos do acusado. Até aqui, todos os magistrados seguiram essa linha de raciocínio. Impossível conceber que o hoje ministro do STF, Cristiano Zanin, faria o contrário. 

Nessas últimas votações, o voto do ministro Cristiano Zanin está convergindo com os votos dos ministros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para a Suprema Corte. Aí é que os radicais petistas não perdoam mesmo. Para completar o enredo, somente as declaraçoes de um ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, demonstrando sua satisfação com os primeiros votos de Zanin, informando que acompanharia seu voto se ainda estivesse na ativa. O patrulhamente ideológico é terrível e não perdoa. Seja de um lado, seja do outro. O país continua "cindido".      

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