A palavra "rolo" é mais comum entre as pessoas de baixa renda, mas, para definir algumas situações específicas, é difícil encontrar uma palavra com uma gama de sinonímia tão apurada para identificar algums problemas relativos às negociações obscuras, nebulosas, ilíticas ou coisas do gênero, uma vez que, conforme afirmamos, trata-se de uma palavra de um potencinal de significados. Ela está sendo empregada aqui para tratar desse rolo que envolve essas doações de joias das arábias ao governo brasileiro, sob o comando do ex-presidente Jair Bolsonaro. As irregularidades começam, em princípio, pela generosidade do Governo da Arábia Saudita.
Tal "generosidade" sugere um propósito que está muito acima das cordiais relações de civilidade entre as nações, no contexto dos padrões exigidos pelas relações internacionais. Pouco tempo, antes, o governo de Jair Bolsonaro havia vendido uma refinaria ao Governo da Arábia Saudita por um preço abaixo do mercado. Até essas joias chegaram ao país, outro montante de trapalhadas entre os membros da comitiva encarregados de transportá-las e as autoridades de fiscalização do Governo Brasileiro. Constam neste cipoal até "carteiradas" em funcionários de carreira, com o propósito de liberá-las ou qualificá-las com rubrica irregulares.
Agora, pelas últimas conclusões da Polícia Federal, já se sabe que elas foram comercializadas nos Estados Unidos. Pegos com a "mão na massa", diante da contingência da necessidade de apresentá-las às autoridades de fiscalização e controle, consoante o rumo das investigações, algumas delas teriam sido recompradas, para salvar as aparências. O coronel Mauro Cid, o tempo todo envolvido nessas transações, depois que mudou de advogado, resolveu apresentar sua versão dos fatos, conforme apurou reportagem de capa da revista Veja desta semana. Confessa que cumpriu ordens.
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