Se condiderarmos as margens de erro, há muito mais convergência do que discrepâncias nos números apresentados por ambos os institutos. No Genial\Quaest, o petista aparece com 54% de aprovação, enquanto no Paraná Pesquisas, o escore de aprovação é de 51,6%, com índices, portanto, dentro da margem de erro. O levantamento do Paraná Pesquisas foi realizado entre os meses de outubro e novembro, enquanto o Genial\Quaest aferiu o humor dos brasileiros sobre o Governo Lula já no mês de dezembro. Nos dois institutos, 43% dos brasileiros rejeitam o Governo do petista, classificando-o de ruim ou péssimo, um índice com tendência de crescimento, conforme se depreende pelos resultados de pesquisas anteriores ao período supramencionado.
Como estamos vivendo num momento de polarização bastante aflorada, por razões, óbvias, os opositores do Governo Lula se concentram nesta tendência de ampliação do número de brasileiros que desaprovam o Governo. Diante das contigências impostas pelas dificuldades no campo econômico, de fato, os dados deveriam preocupar o Planalto. Principalmente se considerarmos as próximas eleições municipais de outubro de 2024, quando, em princípio, a situação da base governista não é das melhores nas principais capitais do país. Ao contrário da tropa de choque escalada pelo bolsonarismo, que lidera em cidades importantes.
No dia de ontem, estávamos lendo uma matéria sobre os planos do bolsonarismo para as próximas eleições municipais, onde o Pl pretende eleger um exército de mil prefeitos, criando as condiçõe ideais para, em 2026, formar uma base de senadores capaz de interceder, precisamente, na composição e correlação de forças no Congresso Nacional. A ideia é tornar o PL majoritário, o que abre o regimento para que o partido assuma a direção da Casa, produzindo a musculatura política necessária para peitar o STF e fustigar o Governo Lula.
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